Nenhum Ex-Presidente Argentino Na Tomada De Posse De Cristina Fernández

Ontem, pela primeira vez na história da Argentina, uma mulher alcançou a Presidência fruto de sua vitória nas urnas. Também ontem, na primeira vez na história democrática do mundo, uma mulher recebeu a chefia do Estado das mãos de teu marido. Essa mulher é Cristina Fernández, advogado peronista de 54 anos, esposa de Nestor Kirchner, até ontem senadora e ao longo dos próximos quatro anos, a pessoa mais robusta do estado.

CFK, sigla que identifica a hoje presidente, inaugurou o seu mandato com um discurso de tom conciliador em que assumiu a gestão do teu marido lembrou-se como um projecto comum que continua. Em sua intervenção, a nova mandatária anunciou reformas no poder judiciário, se comprometeu a recuperar a “institucionalidade”, manter um diálogo fluido com o Congresso, tal como a prestar-se a “discussões” e a “debater sem males” dos tópicos de Estado. Dito isto, cuidou de elucidar que pra isso tinha que ter memória histórica”, pra recordar quem é quem e o que fazia no passado, a única maneira de poder ter “legitimidade para apresentar propostas”.

Com o orgulho de ter vencido com 45 por cento dos votos, a presidente lembrou a seu marido, que eram o dobro dos que ele ganhou e que assumiu a Presidência com “mais desocupadas que votos”.

Ademais, divulgou que vai entrar encheu de uma reforma tributária, “pra que não haja nenhum argentino que não paga impostos”. A sua oferta de diálogo com os partidos e o Congresso, onde tem maioria absoluta em ambas as casas, caiu em saco roto numa oposição que tem reclamado exatamente isso durante toda a gestão do Governo Kirchner.

  • Cinco Santiago do Centenário
  • Kokoo !! 09:31 3 mar 2016 (UTC)
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A ausência da plenitude dos presidentes eleitos democraticamente, pela cerimónia de transferência de comando não era casual. Nem um só esteve presente. Nem Raúl Alfonsín, nem ao menos Carlos Menem, nem sequer Fernando de la Rúa, nem sequer Eduardo Duhalde. Todos eles rigorosos críticos de uma Administração que ontem, pelo menos no papel, despediu-se do poder.

A efeitos reais, ainda está por ser demonstrado já que praticamente a plenitude dos ministros mantêm seus cargos e o presidente cessante só o fará de seu escritório. Vestida de branco, “a minha cor favorita”, como confessou a presidente Olga Wornat, autora do livro “Rainha Cristina”, o chefe do Estado abordou a plenitude dos tópicos internos que preocupam a Argentina. Em matéria internacional, além de reivindicar a libertação de Ingrid Betancourt, Cristina Fernández de Kirchner, voltou a reivindicar a soberania das ilhas Malvinas e dirigiu uma mensagem de cordialidade ao presidente do Uruguai.